8 de mai. de 2012

DIA INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA

"Estimular a noção de solidariedade para o bem entre as nações é combater a guerra."
                                                               Henri Dunant

  Quem não se lembra do famoso episódio do Chaves onde o personagem titulo do seriado aparece com uma lata branca na mão pedindo doações? Caso a pessoa (no episódio era o Seu Madruga) não tivesse dinheiro, este poderia fazer doação de sangue e colocar na mesma lata.
Pois é, no dia 08 de maio é comemorado o Dia Internacional da Cruz Vermelha. A Cruz Vermelha
é uma entidade internacional, com sede em vários países do globo, cuja missão é levar assistência a quem necessite nas mais diversas condições: feridos, prisioneiros, refugiados, enfermos.
      Na guerra ou na paz, a Cruz Vermelha tem como primeiro objetivo promover o bem-estar; por isto, suas atividades podem se estender ao campo da educação, da assistência social, da prevenção de doenças, do combate de epidemias, fome e muito mais. Na esfera social, trabalha com minorias (idosos, deficientes físicos e mentais, por exemplo), doentes crônicos, dependendo da realidade de cada país em cada época. Em tempos de paz, tem como missão ajudar as vitimas de catástrofes naturais como, por exemplo, enchentes e secas. Trabalham também em beneficio da comunidade, provendo benfeitorias na área da saúde e educação.
     
    
O importante é que a Cruz Vermelha não age sob interesse de nenhum país, empresa ou organização. Seu interesse maior é a vida, sem discriminar etnia ou nacionalidade.
      Sua data é comemorada no dia do nascimento de Henri Dunant, um jovem suíço, que primeiro concebeu a idéia da Cruz Vermelha e acompanhou sua criação. Dunant ganhou o primeiro Prêmio Nobel da Paz, em 1901, e morreu em 1910.

     A idéia da Cruz Vermelha nasceu em 1859, mais de cinqüenta anos antes de sua efetiva criação e reconhecimento internacional. Tudo começou quando Henri Dunant se comoveu com o sofrimento no campo de batalha de Solferino, no Norte da Itália, onde os socorros militares não eram suficientes.
   A forte impressão causada pela dor das pessoas inspirou Henri Dunant a escrever um livro: "Recordações de Solferino", em que descrevia dramáticas cenas da guerra. A partir dali, Dunant já percebia a necessidade de uma entidade que pudesse ajudar pessoas naquele tipo de situação.  A diferença é que, no livro, ele não se limitou a relatar as desgraças da guerra. Mais do que isto, ele sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda e apontava a necessidade de se pensar "um princípio internacional, convencional e sagrado", que inspiraria posteriormente a Convenção de Genebra.

   Em 1863, também sob influência do livro, seis pessoas se reuniram - entre elas, Henri Dunant - para tomarem providências práticas em relação à situação exposta. Com a presença de representantes de 16 nações, o resultado foi a criação da Cruz Vermelha, a partir de quatro resoluções.
   A primeira delas dizia respeito à criação de comitês de socorro, de âmbito nacional, para prover ajuda ao serviço de saúde dos exércitos. Em tempos de paz, seria responsável também pela formação de enfermeiras voluntárias. Também ficou decretada a neutralização de uma equipe de ambulâncias, hospitais militares e pessoal de saúde, a fim de fornecer ajuda sem distinção. Por fim, resolveu-se adotar a cruz vermelha como símbolo, aplicada sobre um fundo branco.
  
Um ano depois acontecia a primeira Convenção de Genebra, com proposições semelhantes, reunindo assinaturas de 55 países. Era o início da história do direito humanitário.
   Nesta época, a Cruz Vermelha era dirigida por cidadãos suíços apenas. As Sociedades Nacionais eram compostas por membros diretamente treinados em primeiros socorros e emergência. Foi após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que cada Sociedade Nacional formou seu próprio grupo. Unidas, formaram a Liga das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha, hoje conhecida como Federação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho
   O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também recebeu um Prêmio Nobel da Paz em 1917 - o único durante a Primeira Guerra Mundial - e outro em 1944, pelo desempenho na Segunda Guerra. Quando do centenário da Fundação da Cruz Vermelha, em 1963, mais dois prêmios Nobel da Paz: um foi para o Comitê Internacional e outro para a Liga das Sociedades.
   
    No Brasil, a Cruz Vermelha foi fundada no dia 5 de dezembro de 1908. O médico Dr. Oswaldo Cruz - conhecido por seus trabalhos sanitários no Rio de Janeiro - foi o primeiro presidente da instituição que é formada por voluntários com objetivo de ajudar as pessoas necessitadas.
  O objetivo da Cruz Vermelha Brasileira é prevenir e atenuar os sofrimentos humanos com imparcialidade e sem distinção de raça, nacionalidade, nível social, religião e opinião política. Sua atuação, em determinados casos, pode estender-se além do território nacional. De acordo com o Secretário Geral da Cruz Vermelha brasileira, Gerson Nogueira, "O voluntariado é um dos princípios mais conhecidos desta entidade civil, que tem por objetivo minorar o sofrimento da humanidade". Nogueira explica que a Cruz Vermelha conta com sete princípios: humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade.
    A Cruz Vermelha do Brasil atua em ações preventivas, emergenciais e assistenciais, atuando também em outros países com ações recuperativas. Do ponto de vista da prevenção, trabalha-se no preparo de pessoal profissional e voluntário, com cursos de socorristas. Nas ações emergenciais, presta-se auxílio em catástrofes, apoiando o Corpo de Bombeiros, o Exército da Salvação, os Escoteiros, o Movimento Bandeirante e a Associação Adventista.

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