Hoje o Blog da CLÍNICA DA FAMÍLIA SOUZA MARQUES continua apresentando uma série de relatos mostrando como o profissional trabalha na sua área. E para esse contato, temos a honra de apresentar Silvia Costa, Profissional Fonoaudióloga atuante na Equipe de Núcleo de Apoio à Saúde da Família da nossa unidade que nos apresenta como funcionam as reuniões do Grupo de Combate ao Tabagismo.
Um grupo é o encontro de pessoas que trabalham por um objetivo em comum. O grupo facilita a troca entre os participantes e auxilia o enfrentamento de conflitos e momentos difíceis. E tem como objetivo principal acompanhar e auxiliar pessoas quanto à tomada da decisão do parar de fumar, bem como na transição desse momento. Geralmente, o público alvo desse projeto são os fumantes que tenham tomado a decisão de parar de fumar. São construídos três grupos ao longo do ano. Em cada grupo, o funcionamento segue da seguinte forma: são realizados quatro encontros seguidos, sendo uma vez por semana, onde são explicadas todas as conseqüências clínicas do parar de fumar, tanto nos aspectos positivos quanto com relação às reações adversas. São fornecidos métodos para facilitar essa transição. A partir do 5° encontro é feita a manutenção e as sessões passam a ser quinzenais. Posteriormente, as sessões são mensais.
Esse acompanhamento é mantido durante um ano objetivando a prevenção de recaídas. É feita uma abordagem cognitiva comportamental com a reposição nicotínica quando necessária. E para participar, basta participar de uma reunião inicial onde é explicado o funcionamento do grupo. Uma semana após essa, os interessados são submetidos a uma entrevista inicial, a partir da qual os coordenadores do grupo avaliam a necessidade individual de cada participante. É imprescindível a participação na entrevista e nos quatro primeiros encontros.
Quando pensamos em dificuldades, criamos uma série de questões, como criar barreiras para a inserção no grupo é o fato de que, na maior parte das vezes, as pessoas procuram o grupo com o intuito de receber o conhecido "adesivo". O fundamental desse grupo é a mudança de comportamento, por isso a realização da abordagem "cognitiva comportamental". Em alguns casos, essa reposição nicotínica não se faz necessária. Sendo assim, a força de vontade é a principal ferramenta do grupo.
Uma outra questão é quanto a continuidade do tratamento após a parada. Nessa fase, alguns indivíduos se sentem confiantes o suficiente e não mais participam dos encontros. É importante pontuar que há um alto índice de recaídas e, por isso, as sessões de manutenção são tão importantes quanto as sessões iniciais, antes da eliminação do fumo.
Como sabemos, o tabagismo é uma das maiores causas de morte, seja direta ou indiretamente, na atualidade. Levando em consideração a nicotina como um dos grandes fatores de dependência, torna-se necessário o acompanhamento das pessoas que tomam para si a decisão de parar de fumar.
Assim, a força de vontade deve ser o principal motivador, mas o apoio no setor de saúde é necessário para que se forneça as ferramentas necessárias a essa mudança de comportamento do indivíduo. "Entre o querer e o poder, existe o fazer!"
Espero que tenham explicado a todos como age o grupo de combate ao Tabagismo e e suas reuniões na visão do seu responsável e esperamos vocês numa próxima oportunidade. Até a próxima.
Segue abaixo fotos da ação:
Um grupo é o encontro de pessoas que trabalham por um objetivo em comum. O grupo facilita a troca entre os participantes e auxilia o enfrentamento de conflitos e momentos difíceis. E tem como objetivo principal acompanhar e auxiliar pessoas quanto à tomada da decisão do parar de fumar, bem como na transição desse momento. Geralmente, o público alvo desse projeto são os fumantes que tenham tomado a decisão de parar de fumar. São construídos três grupos ao longo do ano. Em cada grupo, o funcionamento segue da seguinte forma: são realizados quatro encontros seguidos, sendo uma vez por semana, onde são explicadas todas as conseqüências clínicas do parar de fumar, tanto nos aspectos positivos quanto com relação às reações adversas. São fornecidos métodos para facilitar essa transição. A partir do 5° encontro é feita a manutenção e as sessões passam a ser quinzenais. Posteriormente, as sessões são mensais.
Esse acompanhamento é mantido durante um ano objetivando a prevenção de recaídas. É feita uma abordagem cognitiva comportamental com a reposição nicotínica quando necessária. E para participar, basta participar de uma reunião inicial onde é explicado o funcionamento do grupo. Uma semana após essa, os interessados são submetidos a uma entrevista inicial, a partir da qual os coordenadores do grupo avaliam a necessidade individual de cada participante. É imprescindível a participação na entrevista e nos quatro primeiros encontros.
Quando pensamos em dificuldades, criamos uma série de questões, como criar barreiras para a inserção no grupo é o fato de que, na maior parte das vezes, as pessoas procuram o grupo com o intuito de receber o conhecido "adesivo". O fundamental desse grupo é a mudança de comportamento, por isso a realização da abordagem "cognitiva comportamental". Em alguns casos, essa reposição nicotínica não se faz necessária. Sendo assim, a força de vontade é a principal ferramenta do grupo.
Uma outra questão é quanto a continuidade do tratamento após a parada. Nessa fase, alguns indivíduos se sentem confiantes o suficiente e não mais participam dos encontros. É importante pontuar que há um alto índice de recaídas e, por isso, as sessões de manutenção são tão importantes quanto as sessões iniciais, antes da eliminação do fumo.
Como sabemos, o tabagismo é uma das maiores causas de morte, seja direta ou indiretamente, na atualidade. Levando em consideração a nicotina como um dos grandes fatores de dependência, torna-se necessário o acompanhamento das pessoas que tomam para si a decisão de parar de fumar.
Assim, a força de vontade deve ser o principal motivador, mas o apoio no setor de saúde é necessário para que se forneça as ferramentas necessárias a essa mudança de comportamento do indivíduo. "Entre o querer e o poder, existe o fazer!"
Espero que tenham explicado a todos como age o grupo de combate ao Tabagismo e e suas reuniões na visão do seu responsável e esperamos vocês numa próxima oportunidade. Até a próxima.
Segue abaixo fotos da ação:
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