Desde o fim da década de 80, várias alterações relacionadas às DSTs ocorreram em todo o mundo. Constatou-se que em todos os países o aumento da transmissão heterossexual do HIV (vírus da AIDS) era facilitada pela infecção anterior ou concomitante de outras DSTs; As autoridades sanitárias tiveram evidências incontestáveis de que o controle abrangente e consistente das DSTs na comunidade previne a transmissão do HIV da AIDS.
Na década de 70 a faixa etária de pacientes com problemas relacionados às DSTs situava-se acima dos 30 anos.
Atualmente, a média baixou para 12 anos. A incidência mais comum do setor nos últimos anos tem sido o papilomavírus humano (HPV), responsável por mais de 60% das ocorrências de DSTs no Brasil (seguindo-se a sífilis e as uretrites não-gonocócicas).
A estimativa da Organização Mundial de Saúde é que surjam 30 milhões de novos casos de DSTs por ano na América Latina. No Brasil, estima-se em 15 milhões essa ocorrência. Entretanto, esse número pode estar aquém do número real, já que as únicas doenças de notificação compulsória que os médicos devem avisar, obrigatoriamente ao Governo, são a sífilis congênita e a AIDS.