Doença infecciosa, a sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio de relações sexuais sem preservativos, transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho (durante a gestação e o parto). Dados alarmantes do Ministério da Saúde apontam que a sífilis é quatro vezes mais freqüente nas gestantes do que o HIV. Estima-se que, a cada ano, 48 mil gestantes estejam infectadas pela doença no Brasil. O Dia Nacional de Combate à Sífilis, sempre é comemorado no 3º Sábado de Outubro, e esse anos erá no dia 20, com uma grande campanha na nossa unidade. A campanha tem como objetivo mostrar que doença tem cura, mas que é preciso investir na prevenção com sexo seguro.
O agente causador da sífilis foi descoberto há 101 anos, pelos pesquisadores alemães Fritz Richard Schaudinn e Paul Erich Hoffmann. Contudo, a sífilis congênita ainda representa um grande desafio à saúde pública no Brasil, em virtude da sua elevada prevalência e de graves seqüelas perinatais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a doença é eliminada quando existe a ocorrência de menos de um caso para cada 1.000 nascidos vivos. No Brasil, a taxa atualmente é de 1,6. Se o tratamento for feito tanto na gestante como em seu parceiro de forma adequada, interrompendo-se assim o ciclo da doença entre os parceiros e evitando a transmissão para o bebê.
O exame é um direito da mulher durante o pré-natal e no parto, assegurado pelas portarias 569/00 e 766/04, porém a maioria das mulheres desconhece esse direito. Em janeiro deste ano, a Portaria 156/06 normatizou a utilização da penicilina – utilizada no tratamento da doença – na Atenção Básica (Sistema Único de Saúde - SUS).
E não esqueça: esse mês é o Outubro Rosa, e por isso o blog está de rosa, colaborando com a campanha.
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