A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). A mais comum delas é a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar.A conjuntivite pode ser causada, também, por vírus e bactérias. Nestes casos, ela é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, com a secreção ou com objetos contaminados.
Seu sintomas são:
- Olhos vermelhos e lacrimejantes;
- pálpebras inchadas;
- sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
- secreção purulenta (conjuntivite bacteriana);
- secreção esbranquiçada (conjuntivite viral);
- coceira;
- fotofobia (dor ao olhar para a luz);
- visão borrada;
- pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.
Seu tratamento é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Já, o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.
Dicas para prevenir:
- Evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes;
- lavar com freqüência o rosto e as mãos, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão de micro-organismos patogênicos;- não coçar os olhos;
- usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos, ou lavar todos os dias as toalhas de tecido;
- trocar as fronhas dos travesseiros diariamente, enquanto perdurar a crise;
- não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
- não se automedique.