História relatada pela Agente Comunitária de Saúde Graziele Alves
Hoje, a nossa Clinica da Familia dá continuidade a uma série de relatos sobre as histórias dos maiores beneficiados da nossa unidade: Os Cadastrados. E para começar essa série de relatos, nada melhor do que uma história de conscientização e superação;
Essa é a história de Dona Eli Regina, cadastrada da Equipe Fubá. Nome de estrela, olhar de menina, uma jovem senhora de 45 anos que alem de levar uma dura vida simples, Assim como Elba Ramalho descreveu em sua Musica,
“Bate, bate, bate coração,
dentro desse velho peito.
Você já está acostumado,
a ser maltratado,
a não ter direitos.”
dentro desse velho peito.
Você já está acostumado,
a ser maltratado,
a não ter direitos.”
A Nossa Personagem de hoje era a única responsável pelos maus tratos ao seu velho coração. Resistente ao tratamento e acompanhamento da hipertensão, ela nunca levou a sério qualquer tipo de tratamento e acompanhamento da dessa hipertensão. Por muitas vezes consultas foram marcadas e levadas até o conforto de sua residência a tal marcação mas ela não comparecia.
“As águas só desaguam para o mar,
Meus olhos vivem cheios d'água
Chorando, molhando meu rosto,
De tanto desgosto me causando mágoas”
Meus olhos vivem cheios d'água
Chorando, molhando meu rosto,
De tanto desgosto me causando mágoas”
E assim era tratado o pobre coração da Dona Eli, Porém, a sua agente comunitária ia sempre implacavelmente orientando de mês em mês, mesmo contra a vontade da sua cadastrada. Falava das consultas, informava a respeito da importância da alimentação saudável ou até mesmo de uma excelente atividade física, enfim, sempre foi orientada sobre a importância do tratamento a motivada a comparecer a clínica para efetuar a marcação.
“Mas meu coração só tem amor, amor.
Era mesmo pra valer
Por isso a gente pena sofre e chora coração.
E morre todo dia sem saber”
Era mesmo pra valer
Por isso a gente pena sofre e chora coração.
E morre todo dia sem saber”
Um belo dia, depois de tanto sofrer e apanhar, o coração começou a se manifestar. Eis que ele anunciou uma paralisação. Então, dona Eli entrou em desespero e mais uma vez a sua Agente Comunitária de Saúde estava ali, ao seu lado e a orientou conhecer O Grupo de Hipertensão, meio contrariada a nossa dona da história e Nesse dia, era o Hiperdia Sem tensão, dia de atividades criado para a combater a Hipertensão. E Numa palestra da Equipe da Saúde Carioca, ela pode entender que o coração não é tão simples quanto pensa e mesmo que ele seja silencioso, precisa ser cuidado com muito carinho. Enfim no final do mês de abril compareceu a unidade, marcou a consulta, comparecendo a mesma no último mês. E continuando o tratamento com as reuniões do Grupo de Hipertensão, consultas marcadas, as atividades físicas e as orientações da nutricionista e principalmente da sua agente Comunitária. Afinal de contas....
Agente Comunitária de Saúde Graziele da Silva Salustriano Alves
Email: equipecampinho@ig.com.br
Nesta História foi usado Nome fictício e as fotos é mera ilustração,
para preservar a imagem do Cadastrado.
Obrigado a todos.